quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

17-"Apaixonado? Mas ele só me viu uma vez."

-Eu não te conheço?-Perguntei-lhe.

-Pois, eu também acho que te conheço.-Respondeu o Roberto.

-Já sei! Foi quando foste a Lisboa.-Ele depressa ficou envergonhado, o que percebi pela cor vermelha da cara dele.

-Não contes.

-Então? Conta lá!-Pediu o Lorenzo.

-Pronto, eu conto. Lembras-te quando eu fui a Lisboa, o ano passado?-Perguntou o Roberto ao irmão.

-Sim.

-Eu perdi-me.

*RECORDAÇÃO ON*
-Desculpe pode ajudar-me? Por favor, ajude-me!-Disse uma pessoa que me abordou quando eu estava a sair de casa. Falava Italiano, muito depressa e parecia estar em pânico.

-Tenha calma! O que é que precisa?

-Fala Italiano! Finalmente!-Pareceu-me um pouco mais calmo.

-Sim falo. Diz-me o que precisas!

-Preciso de ajuda para ir para o aeroporto!


-Táxi?


-Sim!-Esperámos por um táxi e fui com ele até ao aeroporto. Lá esperei até perceber que ele ficava bem entregue e que não se voltava a perder.

*RECORDAÇÃO OFF*

-Não imaginas a cara de pânico dele...-O Lorenzo começou a rir-se mas o Roberto não estava a achar piada.

-És mesmo parvo! 

-Parvo que conheceu a tua namorada primeiro que tu!

-Vamos almoçar?-Perguntou o Lorenzo, mudando de assunto. O ambiente parecia ter ficado estranho e depressa nos encaminhámos para o carro e fomos para o restaurante.

Almoçamos muito calmamente entre algumas brincadeiras e conversas que me permitiram conhecer melhor o Roberto e perceber como era a relação entre ele e o Lorenzo. Mas apesar de tudo ele continuava estranho. Aproveitei que o Roberto foi à casa de banho para perceber o que se passava.
-O que é que tens? Estás estranho.

-Nada.


-Nada?Desde que eu contei a história do teu irmão, ficaste estranho.


-É que...


-Afinal há alguma coisa!


-Eu sabia dessa história de ele se ter perdido, o meu irmão contou-me não porque tinha sido giro perder-se mas sim porque estava apaixonado pela rapariga que o tinha ajudado.


-Apaixonado? Mas ele só me viu uma vez.


-E voltou a ver aqui em Itália passado uns meses.


-Tu estás com ciúmes Lorenzo?


-Não mas...


-Achas que ainda não lhe passou?


-Não sei.-Nesse momento o Roberto voltou.

-Claro que já.

-O que é que já?-Perguntou o Roberto.

-Que já te passou a paixoneta que tinhas por mim.

-Anna!-O Lorenzo reclamou logo comigo.O Roberto via-se que não esperava que eu já soubesse e depressa a face dele ficou vermelha.

-Não precisas de ficar vermelho Roberto.-Ele ficou ainda mais vermelho e começou a levantar-se.-Calma! Vais embora?

-Sim, não íamos embora?

-Não era preciso tanta pressa mas sim podemos ir.

-Vocês não se incomodem, eu saio. Vocês fiquem a conversar.-Disse o Lorenzo, levantando-se.

-Tem calma Lorenzo!

-Espero lá fora!-Disse sem esperar e saindo do restaurante.

-Que ciumento e teimoso, o teu irmão!

-Não há razão para ele ter ciúmes!

-Não mesmo?

-O que?

-Não eu! Já não gostas de mim pois não?

-Não. Gosto como cunhada. Eu tenho namorada.

-O teu irmão sabe disso?

-Não sabe que assumi uma relação com ela.

-Acho melhor contares-lhe.

-Sim, vou fazer isso.

-Vamos?

-Sim.-Levantámo-nos e saímos. O Lorenzo esperava por nós junto ao carro.

-Primeiro que tudo...tira essa cara de ciumento!-Coloquei as minhas duas mãos na cara dele e beijei-o. Ele continuava sério.-Segundo...já conversámos. Terceiro...ele tem umas coisas para te contar. E quarto...tira essa cara, não tens razões para esses ciúmes!

-O que é que tens para me contar?-Perguntou o Lorenzo ao Roberto.

-Lembras-te de eu te ter falado daquela rapariga com quem andava a sair?

-Sim.

-Nós assumimos uma relação. 

-A sério? Não sabia.

-A sério! E é mesmo sério.

-Num estado normal, o teu irmão ficaria feliz mas no estado ciumento que estava ficou super feliz! Nunca na vida dele imaginou que o irmão dizer que tinha uma namorada, o deixaria num estado de felicidade tão grande.-O Lorenzo estava sério mas depressa se começou a rir, contagiando-nos.

Algumas Horas Depois...
Aquela tarde tinha sido passada a passear e com muitas brincadeiras. Ao fim do dia, o Lorenzo levou o Roberto a casa mas antes deixou-me na praia, tal como eu lhe tinha pedido.
Tinha uma surpresa a preparar para o Lorenzo mas quando lá cheguei estava praticamente tudo pronto e restava-me esperar por ele, o que aconteceu 15 minutos depois.
-Ana?-Perguntou por mim, o Lorenzo assim que pisou o areal da praia.

-Aqui!-Eu estava sentada na extremidade de uma pequena ponte de madeira que se estendia até à agua. Acenei-lhe, ele sorriu e caminhou até mim.-Já te passou os ciúmes?

-Sim. Desculpa.

-Não faz mal. Mas não tinhas razões para isso.

 -Eu sei. Mas eu gosto muito de ti e tenho medo de te perder.

-Não tenhas! Eu também gosto muito de ti e só te quero a ti ao meu lado!-Ele abraçou-me e beijou-me, de seguida.

-E isto tudo?-Perguntou olhando à volta para tudo o que eu tinha preparado.

-Olha ali...ups...é o símbolo do nosso amor. O mar está a apagar mas mais nada nem ninguém poderá apagar o nosso amor!-Ele puxou-me para ele e uniu os lábios dele aos meus para um beijo demorado mas calmo.

-E ali...é onde vamos jantar hoje!-Ele sorriu e beijou-me.Caminhámos até esse local onde jantámos calmamente.

No fim do jantar, começou a ficar frio e regressámos a casa. Foi numa troca de beijos que entrámos em casa e nos dirigimos para o quarto de hóspedes. Antes de nos entregarmos um ao outro e termos mais uma noite de muito amor só nossa , partilhámos uma fotografia nas redes sociais.
"Mais unidos que nunca!"
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Olá a Todas!
E este foi o 17º Capítulo, com alguns ciúmes mas também muito amor!
Gostaram? Espero que sim!
Fico a aguardar as vossas opiniões que são muito importantes para mim!
Beijinhos,
Sofia

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

16-"...também eu tenho uma história triste como a tua"

-Não te cheira a queimado?

-Sim, deve ser das velas. Devem estar a derreter.-Respondi, puxando-o para mim. Mas ele afastou-me para se levantar. Assim que se levantou fez uma cara de assustado.

-Que foi?

-Isto....está a arder! Isto está a arder! Ajuda-me!-As palavras custaram a sair-lhe da boca mas quando falou saiu tudo de repente e ele não se mexia.

-Vou chamar os bombeiros!-Respondi levantando-me rapidamente.

-Isso não! Está um extintor no corredor.-Um extintor? A nossa roupa já tinha ardido, o fogo estava a estender-se para o fundo da cama e depressa passaria para outras coisas do quarto e ele queria usar um extintor? E o que é que fazia ele pegado ao chão sem se mexer? Mas acabei por fazer o que ele pediu. Fui a correr e voltei a correr.

-Aqui tens! Mostra lá que sabes apagar fogos!-Ele não reagiu, não disse nada. Tive de ser eu. As chamas tinham acalmado e depressa consegui apagar o fogo.-Lorenzo? Lorenzo? O que é que se passa contigo?

-Nada.-Aquele nada saiu baixinho e ele parecia distante. Aproximei-me dele e peguei nas mãos dele que tremiam.-Estás bem?

-Sim. Secalhar é melhor irmos jantar fora.

-Foi a cama e não a cozinha que ardeu mas sim podemos.-Vestimo-nos em silêncio mas a verdade é que ele não estava bem. Notava-se no olhar que parecia muito distante e via-se que estava bastante pensativo.

Assim que chegámos ao restaurante sentámo-nos à mesa. O Lorenzo escolheu uma mais escondida. Ele continuava calado e eu preocupada. Fizemos os nossos pedidos e o silêncio voltou a instalar-se.
-O que é que se passa? O que é que se passou? 

-Nada.

-Nada? Tu parecias um daqueles bonecos do jogo do sims...quando há incêndios e não se mexem do mesmo sitio. 

-Não se passa nada. Calhou, já chega deste assunto.

-Então queres falar do que? Do facto de não teres aberto mais a boca desde ai? 

-Foi um dia complicado.

-Vou fingir que acredito nisso mas vou continuar preocupada.

-Não fiques. Em casa falamos, pode ser?

-Sim pode.

O jantar acabou por decorrer com alguma normalidade e lá fui conseguindo que o Lorenzo fosse falando durante o jantar. Regressámos logo a casa onde nos dirigimos para a sala. 
-Queres falar agora?

-Importas-te que vá só à casa de banho?

-Não, claro que não.-Ele saiu e eu fiquei sentada no sofá a pensar no que se estaria a passar. Ele demorava e quando eu pensava ir ver onde é que ele estava, ele voltou.-Ia para ir ter contigo, demoraste.

-Desculpa a demora.-Olhei-o nos olhos e não tive qualquer dúvida que algo se passava. Os olhos dele mostravam isso, ele tinha estado a  chorar.

-Lorenzo...tu estiveste a chorar. -Aproximei-me dele e o que fazer? Não sabia o que se passava e a única coisa que fiz foi abraçá-lo.

-Isto custa tanto. Obrigado.-Segurei na mão dele e puxei-o até ao sofá.

-Queres falar?

-Sabes...nós só estamos juntos à dois meses mas já te conheço muito bem e sei que algo se passa. E espero que saibas que acima de tudo, tens aqui uma amiga.

-Eu sei.

-Se preferires não falar, eu percebo.

-Lembras-te quando me contaste, na passagem de ano, da história do teu irmão que faleceu?

-Sim...

-Eu na altura preferi contar uma história minha verdadeira e simples mas, principalmente, que não mexesse comigo. Mas....também eu tenho uma história triste como a tua.-A admiração percebia-se pela minha cara, tinha-me passado pela cabeça tudo menos aquilo.

-Como a minha?

-Sim. Eu tenho mais três irmãos: o Marco, o Roberto e o António. Mas havia mais um, o Manu.

-O que é que aconteceu?

-O Manu tinha um ano quando morreu. Eu tinha 7 e a culpa foi toda minha. 

-Não digas isso. 

-Digo. É a verdade. Nunca me vou conseguir perdoar por isso.-As lágrimas escorriam-lhe pela cara, a ele e a mim. Todo aquele sofrimento dele, a dor da perda me fazia lembrar o meu irmão também.

*RECORDAÇÃO ON (Lorenzo)*
Era uma manhã de Inverno, daquelas geladas em que estar quente é quase uma tarefa impossível. Os nossos pais tinham saído para trabalhar. O Roberto (4 anos) e o Marco (3 anos) tinham ido para a escola. Eu estava em casa com o António (10 anos) e o meu irmão Manu que estava doente. Éramos todos muito novos mas o meu irmão mais velho já ficava muitas vezes encarregue de cuidar de nós e fazer o almoço, como era o caso de hoje.
-Lorenzo vou só comprar umas coisas para o almoço, dás um olho no mano?-Perguntou-me o António.

-Sim.-Ele saiu e eu fui logo para o quarto do Manu ver como ele estava. Toquei-lhe e estava gelado, provavelmente teria febre. Tapeio-o com mais uma manta mas nada de aquecer. Querendo ajudar e aquecê-lo, a única ideia que tive foi ligar o aquecedor que estava no quarto. Foi a pior decisão que alguma vez podia ter tomado, deu-se um pequeno curto circuito e de seguida uma grande chama que se estendeu ao berço do Manu. Não sei o que se passou comigo naquele momento, sei que bloqueei por momentos e só voltei a mim já com o António ao meu lado.

-Manuuuu!!!-Ele correu pelo quarto a dentro e tirou-o do berço. Ele tinha pequenas chamas na roupa, partes do corpo com queimaduras e os seus olhos fechados.-Chama uma ambulância!- Desta vez consegui agir rapidamente.

Assim que a ambulância chegou, colocaram-lhe logo uma máscara de oxigénio mas minutos depois as piores notícias chegaram. Ele tinha morrido devido a uma grande inalação de fumo e pelas queimaduras graves. 
Por vezes queremos ajudar e fazer o melhor mas só prejudicamos.
*RECORDAÇÃO OFF*

Assim que acabou de contar o que se tinha passado, ele chorava. Abracei-o novamente e limpei-lhe as lágrimas.
-Agora percebo a tua reacção à pouco. Mas não tens de te sentir culpado, foi um acidente e tu só querias ajudar.

-Acidente? Eu podia ter ficado sossegado mas...

-Mas querias ajudar.

-Durante muitos anos, o meu irmão odiou-me e os meus pais culpavam-me da morte dele.

-Eles deviam era ter estado ao teu lado.

-Talvez tenha sido a dor da perda. Só 5 anos depois é que me desculparam e tentaram fazer ver que tinha sido um acidente.

-E foi. Não quero imaginar o que tu com 7 anos e durante cinco anos passaste sozinho.

-Talvez os piores anos da minha vida. Cinco anos que me passaram ao lado, não conseguia ser uma criança normal com todo o peso da morte dele.

-Ainda não me perdoei a mim mesmo mas tento sempre mentalizar-me que foi um acidente.

-Desculpa eu ter insistido tanto contigo à bocado e ter gozado por teres bloqueado naquele momento, agora entendo tudo.

-Não tens de pedir desculpa, não sabias de nada.

-Como é que a relação com os teus pais e os teus irmãos?

-Com os outros sempre foi boa. Eles eram muito pequenos, sabem do que se passou mas nunca me acusaram de nada. Com o António tem vindo a melhorar cada vez mais. Com os meus pais é uma relação normal mas não sou de todo o filho preferido, acho que eles nunca vão perdoar-me verdadeiramente.

-Secalhar já perdoaram, esquecer é que é muito difícil. Impossível mesmo. Mas com o tempo tudo melhora, eu também estou aqui para quando fores abaixo.

-Obrigado mi amor.-Disse dando-me um beijo curto. Encostei a minha cabeça no peito dele.

-Quando é que conheço os teus irmãos?

-Quando quiseres. Tem é que ser com um de cada vez que com aqueles três é difícil encontrá-los todos juntos.

-Que me dizes de almoçarmos com um deles amanhã?

-Olha parece-me bem!-Ele ligou ao irmão e depressa combinaram tudo.-Então olha é assim...amanhã tenho treino, vocês vão lá ter e depois vamos almoçar, pode ser?

-Sim pode. Como é que vamos fazer agora com a cama?

-Tenho o outro quarto.

-E eu a pensar que ia dormir aqui neste pequeno sofá, agarrada a ti.

-Também podes dormir agarrada a mim mas na cama que eu não quero acordar com umas dores nas costas.

-Convenceste-me.-Trocamos um beijo e fomos até ao quarto. Ainda era cedo mas o Lorenzo queria descansar.

No Dia Seguinte...
O Lorenzo saiu cedo para o treino e eu ainda fiquei na cama. Só meia hora depois é que sai e me comecei a a arranjar.
Era 12h30 quando cheguei ao centro de treino e já encontrei o Lorenzo com o irmão.


-Bom Dia!-Qual não foi o meu quando reconheci aquela cara de algum lado, não sabia bem de onde.


-Bem, Roberto esta é a Anna, a minha namorada. Anna este é o Roberto, o meu irmão.-Cumprimentei-o com dois beijinhos e ficamos a olhar um para o outro.- A olharem dessa maneira um para o outro, acho que fico sem namorada num instante.

-Eu não te conheço?-Perguntei-lhe.

-Pois, eu também acho que te conheço.-Respondeu o Roberto.
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Olá a Todas!
Primeiro capítulo do ano! Espero que tenham gostado!
Fico à espera dos vossos comentários!
E muito obrigada a quem se mantém desse lado!
Beijinhos,
Sofia

sábado, 25 de outubro de 2014

15-"Não imaginas o quanto estou feliz!"

-Lorenzo?-Perguntei enquanto ia seguindo aquela roupa até ao inicio do corredor. Nesse preciso momento oiço a porta a bater e o Lorenzo surgir alguns segundos depois ao meu lado.

-Eu estou aqui! O que é isto?

-Roupas. -Naqueles sdos seguintes é que me apercebi do erro que tinha acabado de cometer: eu tinha desconfiado que aquelas roupas pudessem ser dele.


-Calma...tu...tu pensaste que isto era meu? 

-Pensei...desculpa!-Pensei que ser sincera e não lhe mentir era o melhor neste momento mas a cara dele mostrava que estava mesmo triste por eu ter duvidado dele.


-Tu não confias em mim?

-Confio mas...


-Mas não confias, é isso.


-Confio! Foi as inseguranças a falarem por mim.


-Não precisas de nada disso. Eu vou sair, já volto.


-Espera!-Fui atrás dele mas de nada valeu, ele saiu porta fora sem dizer mais uma palavra. Tinha acabado de cometer o pior erro numa relação, não confiar. Agora não sabia o que fazer. Sentei-me no sofá a pensar até que alguns minutos depois apareceu a Filipa.


-Ai desculpa.

-O que?


-As roupas. Estás bem?


-As roupas.


-O que?


-Eu vi essas roupas, roupa do treino do Nápoles e pensei que fossem do Lorenzo. Ele entrou em casa e percebeu que eu tinha achado que era dele e acabou de sair porta fora.


-Desculpa!


-Não tens culpa. Eu é que desconfiei e não o devia te feito.


-Mas deviam ter conversado, ele devia ter-te ouvido.


-Eu percebo-o, eu tinha tido a mesma reacção. E agora o que é que eu faço?


-Agora...fala com ele!


-Não sei onde é que ele foi. Não sei a que horas ele vem.


-E que tal...preparares-lhe algo romântico?


-Velas, pétalas...isso não costuma ser eles a nós?


-Sim mas pode ser ao contrário!


-Ajudas-me ou vais espalhar mais roupa por ai?


-Anna!


-Sim?


-Desculpa.


-Esquece isso.


Começá-mos a preparar tudo e no fim tinha ficado lindo. Tinha optado por ser apenas o quarto dele.
-Ficou lindo Anna!

-Só espero que ele goste!

-Como é que ele pode não gostar?

-Não sei.Mas ele só deve voltar logo.

-Porque é que não vais resolver as coisas com a tua mãe e depois voltas e esperas por ele?

-Tinha pensado só fazer isso amanhã mas é boa ideia.

-Tu é que sabes.

-Não. Eu vou hoje. E assim resolvo as coisas com o Lorenzo, sem ter de pensar em mais nenhum problema.

-Então vamos almoçar?

-Sim!

...
Almoçamos algo rápido de se fazer e de seguida liguei à minha mãe. Combinamos num local que fosse perto e à hora marcada, lá estava ela mais o meu antigo chefe à minha espera.
-Boa Tarde!

-Boa Tarde!-Responderam eles.

-Vai directa ao assunto por favor!

-O João é o teu verdadeiro pai.

-Nada que eu não desconfiasse já. Porque é que me mentis-te estes anos todos?

-Porque nunca calhou contar-te. 

-E você porque é que nunca me disse que era o meu verdadeiro pai?

-Porque...já tinhas um pai e eu eu tinha vergonha de me tentar aproximar depois de não ter acompanhado o teu crescimento.-Disse o Sr. João, o meu verdadeiro pai.

-Porque é que não foi você a cuidar de mim?

-Eu era muito novo, a minha relação com a tua mãe terminou e eu afastei-me demasiado para tentar refazer a minha vida.

-Podia ser refeito a sua vida e continuar a cuidar da sua filha.

-Eu sei. Hoje arrependo-me muito disso.

-Vocês agora estão juntos de novo?

-Ainda não.-Disse a minha mãe.

-Não esperem que eu perdoe isto tudo de um dia para o outro e que esqueça que vivi numa mentira mas com o tempo tenho a certeza que tudo vai ficar bem...é a minha mãe e o meu verdadeiro pai.

Ainda conversamos mais um pouco mas depois voltei a casa. O Lorenzo já devia de ter voltado.

...
Quando cheguei à porta de casa, percebi logo que ele já tinha voltado. Fui logo directa ao quarto, onde o encontrei a sorrir, olhando para a surpresa que eu tinha preparado.
 

-Fiz isto para ti!-Ele não teve qualquer reacção nem ao que eu disse nem à minha presença, continuava de costas para mim.-Gostaste?

-Não é com isto que eu esqueço as tuas desconfianças.

-Desculpa! Fui muito estúpida esta manhã. Eu amo-te, foram desconfianças parvas.Por favor, perdoa-me.-Disse rodeando-o com os meu braços.

-Sabes que eu só te amo a ti, não sabes? 

-Sei. Fui parva.

-Um bocadinho.-Virou-se para mim e sorriu. Finalmente, um sorriso!

-Desculpa!-Voltou a sorrir e beijou-me. Eu retribui com um beijo mais demorado, enquanto a minha mão passeava por dentro da camisola dele. Separá-mos os nossos lábios e ficámos a olhar um para o outro.

-Sim?-Perguntou sem perceber. Eu olhei para ele e depois para a cama.-Tem velas, não me quero queimar.

-Apaga-se ou está ali o chão.

-A sério?-Olhei-o nos olhos, peguei na mão dele e puxei-o para mim, beijando-o de seguida. Depois de alguns beijos trocados, o Lorenzo fez-me deitar no chão, levantou-me a camisola e encheu o meu peito de beijos. Desapertou-me as calças, beijando a minha pele que estava a descoberto e, quando chegou ao segundo e último botão das calças, parou.

-Tens a certeza?

-Sim!-Não tinha maior certeza. Tinha adiado bastante este momento entre nós mas tinha a certeza que estava na altura de dar-mos estes passo na nossa relação. Ele acabou de retirar as minhas calças e depois foi a minha vez de lhe retirar a camisola dele que voou para a minha esquerda. A restante roupa saiu dos nossos corpos a uma velocidade muito rápida.

Os momentos seguintes foram adiados durante algum tempo mas foram a união do nosso amor. Foi uma junção de amor, com prazer e carinho com a pessoa que mais amo. Não podia estar mais feliz por termos dado este passo na nossa relação.
-Não imaginas o quanto estou feliz!-Disse eu, ainda deitada no chão ao lado dele.

-Eu também! Mas...

-Mas?

-Não te cheira a queimado?

-Sim, deve ser das velas.Devem estar a derreter.-Respondi, puxando-o para mim. Mas ele afastou-me para se levantar. Assim que se levantou, fez uma cara de assustado.

-O que foi?
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Olá a Todas!
Espero que tenham gostado deste capítulo que foi um bocadinho especial pelo avanço na relação deles depois de muito adiamento!
Fico à espera dos vossos comentários, que são sempre muito importantes!
Beijinhos!
Sofia 

sábado, 16 de agosto de 2014

14-"O Sr. João deve ser o meu verdadeiro pai."

-Sai de minha casa mentirosa!-Ela não quis saber do que eu disse e entrou mais o tal senhor. Esse senhor era alguém que eu conhecia bastante bem.

-Porque é que me estás a tratar assim?-Perguntou a minha mãe.

-Eu sei de tudo!

-Tudo o que?

-Que o meu pai não é meu pai de sangue.-Percebi pela cara da minha mãe que não esperava que eu já soubesse de tudo e por isso ficou por momentos sem saber que dizer.

-Eu vim aqui por causa disso. Vinha contar-te a verdade.

-Chegaste tarde demais, agora sai.

-Temos muito que falar, tenho coisas para te contar.

-Agora não por favor, isto está a ser demais para mim. Falamos daqui a uns dias pode ser?

-Sim, nós vamos estar cá até ao fim da semana.

-E neste momento apesar de desconfiar também não quero saber o que faz o meu antigo chefe aqui. Quando eu estiver pronta para saber a minha verdadeira história eu ligo-te.- Eles levantaram-se, caminharam até à porta acompanhados pelo Lorenzo e saíram. Ele depois voltou à sala sentando-se ao meu lado.

-Como é que estás?-Perguntou segurando a minha mão e olhando-me nos olhos.

-A minha cabeça está uma grande confusão. Reajo por impulso e tenho medo de estar a estragar a relação e a grande confiança que sempre tive com a minha mãe.

-É normal que estejas assim. Tenta acalmar-te e só depois falar com ela.

-É isso que quero fazer.

-Sabes quem é aquele senhor?

-É o meu antigo patrão.

-Mas...ele é o teu verdadeiro pai?

-Desconfio que sim.

-Nunca desconfias-te?

-Não. Agora que o vi aqui com a minha mãe desconfiei e muita coisa começou a fazer sentido.

-Tens de me contar essas coisas todas mas agora tenho de ir para o treino.

-Sim vai, senão ainda chegas atrasado.-Despedimo-nos com um beijo e ele saiu.

-Cheguei!-Ouvi depois do Lorenzo fechar a porta.

-Filipa?

-Sim, sou eu!-Disse ela aparecendo na sala. Fui ter com ela e dei-lhe dois beijinhos.

-Onde é que andaste?

-Em boa companhia!

-E tu que cara é essa?-Perguntou desviando o assunto.

-É a minha!

-Até pode ser a do vizinho, a tua não é de certeza!

-Muita coisa aconteceu desde a ultima vez que nos vimos ontem.

-O que?

-Encontrei o meu pai e descobri que ele não é o meu pai de sangue. A minha mãe esteve aqui à bocado com o nosso antigo patrão mas eu pedi que ela saísse e que falássemos noutra altura.

-O nosso antigo patrão?

-Sim. O Sr. João deve ser o meu verdadeiro pai.

-O que?-Perguntou ela espantada.-Agora muita coisa faz sentido.

-Se faz.

-O que a vida de uma pessoa pode mudar em apenas umas horas?!

-Já chega de falar de mim. A tua também mudou? Não me mintas!

-É capaz.

-Filipa tu conta-me já o que aconteceu ontem!

-Então ontem passei a tarde com o Federico e depois fomos jantar fora.

-E Mais?

-E...o vinho animou-nos um pouco e depois fomos até à praia.

-Vocês...

-Nós nada! Sim ia acontecendo mas não aconteceu.-Disse ela a rir-se.

-Então?


[Filipa]

A vida pode mudar muito em apenas uns dias e a prova disso foi esta mudança de trabalho e de cidade mas também a tarde e noite de ontem. Noite essa que uma maneira embaraçosa mas que no fim conseguimos nos rir de tudo.
-Eu conto! Podes te rir à vontade, agora já tem graça.


*Recordações ON*

Apesar de discutirmos algumas vezes e serem poucas as que estamos de acordo, estava a adorar aquela tarde e noite com o Federico. Ele convidou-me para jantar e eu aceitei apenas para poder deixar o Lorenzo e a Anna mais tempo sozinhos.
Assim que terminamos o jantar o Federico sugeriu irmos até à praia e eu aceitei apesar de já estarmos um pouco divertidos demais.
-Vamos?-Perguntei eu pronta para abrir a porta do carro.

-Não!-Sem eu esperar, ele puxou-me de repente e fez os lábios dele embaterem nos meus.

-Estás doido?


-Começas a deixar-me doido.-Sai do carro e caminhei até chegar à areia.


-Não fujas!


-Estou aqui!


-Mas eu quero-te aqui!-Disse ele puxando-me para mais perto dele, colada a ele.


Ficamos assim alguns segundos completamente fixados um no outro até surgir mais um beijo.Depois desse beijo tudo se descontrolou. As roupas voaram quase todas ali mesmo.

Caminhamos mais um pouco pela areia enquanto trocávamos alguns beijos.Um pouco mais à frente e num zona mais escondida, empurrei-o para a areia e deitei-me em cima dele. Mas olhei e vi o que não esperava.
-As nossas roupas!-As nossas roupas estavam a ser levadas por um grupo de rapazes!-Não façam isso!

-Larguem as roupas! Vou-vos bater!- Disse o Lorenzo correndo pela areia mas eles já tinham fugido e nós ficado apenas em roupa interior. Voltou a vir ter comigo.


-Continuamos?


-Não!


-De qualquer maneira a roupa não vai voltar.


-Mas eu pensar que vou assim para casa já não me deixa fazer nada.-Respondi caminhando até ao carro. O Federico seguiu-me.-Abre o carro!


-Também gostava!


-O que?


-Também gostava de abrir o carro! A chave estava no bolso das calças.


-Não acredito nisto! Telemóvel?


-Também. E o teu?


-No carro. O teu carro não é daqueles inteligentes que abre com a tua bela voz ou com impressão digital dos teus lindos dedos?


-Isso existe? O meu é mesmo com chave!

-Dás cabo da minha reputação.

-Federico Fernandéz, jogador do Nápoles é que não pode ser visto em boxeres pelas ruas.


-Nem eu!-Comecei a caminhar pela areia e acabei por encontrar um cartão que me ajudava a tapar um pouco.


-E eu?


-Desenrasca-te!


-Não há nada para mim!


-Vai assim! A chave do carro nunca se larga!-Comecei a caminhar, tinha cinco minutos a pé para caminhar assim.

-Que belo rabo!-Ouvi logo um pouco mais à frente.Não liguei e continuei. Sempre com as indicações do Federico de ruas menos movimentadas. Estávamos já na rua da casa dele quando se ouviu mais um comentário.


-Olha o Super-homem! Só que este anda só em cuecas!-Disseram para o Federico.


-Se fosse o super-homem já estávamos em casa!-Respondi olhando para trás e reparando que os boxeres dele eram do super-homem.


-Aconselho boxers lisos e sem bonecos! Dão sempre jeito!

-Goza também!-Disse assim que chegamos à porta de casa dele.

-Chave?

-Não tenho!

-Claro! Agora é a parte em que dormimos em roupa interior à porta de tua casa.

-Não.-Disse caminhando para a porta do vizinho do lado. Um rapaz abriu-lhe a porta, o Federico falou e ele saiu voltando alguns segundos depois com uma chave. A chave de casa do Federico!
*Recordações Off*

Assim que acabei de contar a minha noite de ontem à Anna ela só se ria. Agora tinha piada mas ontem só me apetecia bater no Federico.
-Ri-te! Ontem não teve piada nenhuma.

-Desculpa mas teve muita piada. Mas...depois acabaram o que tinham começado?

-Não.Discutimos só.

-Amor-ódio?

-Não faças filmes.

-Confessa lá!

-Não há nada para confessar.-Disse levantando-me.-Vou tomar banho!

-Foge! Nem sabes onde fica a casa de banho!-Comecei-me a rir. Ela veio atrás de mim e explicou-me onde ia dormir e onde era a casa de banho.-Eu vou comprar algo para o almoço que o Lorenzo daqui a pouco volta.-Disse-me voltando à sala. 

[ANNA]
Peguei na minha mala e sai.

20 Minutos Depois...
Ainda não conhecia muito de Nápoles e para comprar o almoço ainda demorei bastante. 20 minutos depois entrei em casa, fechei a porta e deparei-me com um cenário que não esperava. A roupa de treino do Nápoles espalhada pelo chão e...roupa de mulher. A roupa estava espalhada até ao corredor.
-Lorenzo?-Perguntei enquanto ia seguindo a roupa até ao início do corredor.
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quarta-feira, 16 de julho de 2014

13-"Contigo ao meu lado,os problemas parecem não existir!"

-Mas...-Não lhe dei tempo de dizer mais nada e corri um pouco para conseguir ficar ao lado do meu pai. 

-Pai!-Exclamei,tocando-lhe no braço.

-Pai? Eu não sou teu pai!

-És sim! Porque é que estás a fazer isto?

-Eu...não sou o teu pai verdadeiro.-Não precisei de ouvir mais nada nem pedir para me explicar melhor, apenas aquelas palavras bastaram para que algumas lágrimas começassem a cair. O Lorenzo já estava ao meu lado e apressou-se a limpá-las.

-Não chores!-Disse o meu pai que afinal não o é. Mas afinal quem é o meu pai? Porque é que me mentiram estes anos todos? Muitas perguntas que esperava que ele me soubesse responder.

-É melhor irmos para casa e lá conversam melhor!-Disse o Lorenzo.

-Sim.-Disse o meu pai.

Eu nada disse. Caminhá-mos todos até casa do Lorenzo onde entrámos e nos sentamos os três no sofá da sala.
-Queres que fique ou preferes ficar a sós com o teu pai?

-Fica!-Ele segurou a minha mão e chegou-se para mais perto de mim.-Já podes explicar pai?

-Há pouco que eu te possa explicar.

-Diz-me o pouco que  sabes!

-Quando eu conheci a tua mãe, tu tinhas nascido há poucos dias. Ela estava frágil e a precisar de carinho. Eu dei-lhe. A partir daí construímos uma ligação baseada no carinho mas acho que nunca existiu amor, daí agora a nossa separação.

-Quando a conheces-te ela não tinha ninguém?

-Não. Disse-me que o teu pai a deixou no final da gravidez.

-Pai? Para mim pai és tu. Foste tu que cuidaste de mim, foste tu que me educaste, foste tu que me deste amor e carinho, foste tu que fizeste com que eu seja a pessoa que sou hoje.

-E podes sempre contar comigo mas o teu verdadeiro pai não sou eu.-Ouvir aquilo mais uma vez fez-me deixar cair mais algumas lágrimas.

-Sabes quem é?

-Não. A tua mãe nunca me disse.

-Como é que ela me pôde fazer isto? Porque é que nunca me contaram?

-A tua mãe sempre teve medo da tua reacção. E ela é que tinha de contar, não eu. 

-Vivi anos numa mentira. E agora vou viver o resto da minha vida sem pai.

-Eu estou aqui! 

-Não vais desaparecer?

-Não vou estar em casa. Mas desaparecer da tua vida não, sempre que precisares podes me ligar.

-Vais atender?

-Sim. Eu só não atendia porque sabia que se falasse contigo, ia acontecer isto. Que é ter de te dizer a verdade.

-Mas não vai ser a mesma coisa que antes.

-Pois não. Mas eu prometo tentar continuar a ser o pai que era mesmo estando mais ausente.

-Também não tens a obrigação de o ser. 

-Mas eu quero! Não há a ligação de sangue mas eu gosto muito de ti mesmo como se fosses minha filha.

-Obrigada pai!-Disse abraçando-o, enquanto chorava.

-Podemos jantar os três?-Perguntei eu.

-Olha que boa ideia!-Respondeu o meu pai.

Saímos os três de casa em direcção a um restaurante que ficasse perto. Jantámos os três muito calmamente. O jantar serviu para saber coisas do meu pai que eu não sabia como ele ter nascido em Nápoles mas principalmente para perceber que ele podia não ser meu pai mas que continuava lá para tudo o que eu precisasse. Era o mais importante para mim neste momento.
Assim que terminámos, saímos do restaurante e eu e o Lorenzo voltamos para casa e o meu pai para a dele.
Assim que entrámos em casa, o Lorenzo puxou-me para ele e olhou-me nos olhos.
-Como é que estás?-Perguntou fazendo-me uma festa na cara.

-Bem.

-A verdade agora!

-Estou bem. Triste mas bem. Apesar de ser horrível saber que o meu pai não é mesmo meu pai, pior do que isso é a mentira. A minha mãe mentiu-me este tempo todo.-Algumas lágrimas acabaram por escapar. Sempre confiei na minha mãe e ela fez-me isto. Preferia que ela nunca me tivesse escondido isto.

-Não chores por favor!

-Prometes que vais estar sempre aqui? E que nunca me vais esconder nada nem mentir?

-Prometo!-Dei-lhe um pequeno beijo ao de leve nos lábios e encostei a minha cabeça no peito dele. 

-Podemos passar a noite os dois agarradinhos?

-Todas as noites que quiseres! Vou estar sempre ao pé de ti!-Disse dando-me um beijo na testa.

No Dia Seguinte...
A noite foi passada como eu queria: agarrada a ele. Assim sentia-me bem, sentia-me protegida. Apesar de ele ser pequeno, os seus braços protegiam-me. 
-Bom Dia meu amor!-Disse o Lorenzo.

-Bom Dia!

-Melhor?

-Contigo ao meu lado,os problemas parecem não existir!-Dei-lhe um beijo e levantei-me da cama.

-Onde é que vais?

-Fazer o nosso pequeno-almoço!

-Eu ajudo!-Disse levantando-se da cama também. Dirigimo-nos à cozinha onde preparámos o nosso pequeno-almoço. Depois levámos tudo para a sala onde nos sentámos a comer.

-Tenho de ligar à Filipa.Onde é que será que ela dormiu?

-Na cama do Federico?

-E ele no sofá só se for.

-Ou então não.-Peguei no meu telemóvel para lhe ligar quando tocaram à campainha.

-Secalhar é ela!-Disse eu, desligando a chamada.  O Lorenzo foi até à porta e abriu. Do outro lado estava alguém com quem eu não queria nada falar neste momento e mais um senhor que eu não conseguia perceber quem era por a porta não estar completamente aberta.

-Sai da minha casa mentirosa!-Ela não quis saber do que eu disse e entrou mais o tal senhor. Esse senhor era alguém que eu conhecia bastante bem. Mas o que fazia ele ali também?
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Olááá!!!
E este foi mais um capítulo!
Gostaram? Foi muito confuso? Se sim, no próximo vão perceber melhor.
Quem será o verdadeiro pai da Anna? Alguém tem palpites? No próximo esse mistério vai ser desvendado!
Fico à espera dos vossos comentários!
Beijinhos!